Cicloviajante, BR 116 Rio - Bahia, município baiano de Manoel Vitorino, Foto: @cicloolhar @dadogalvao
Os representantes do povo brasileiros, eleitos(as) por cidadãos(ãs) e também (ciclistas), reunidos(as) em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, (andar de bicicleta com segurança), o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, ou seja, (respeitando quem pedala diferente de você), fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos sob a proteção de Deus, (sem pedágios para o Divino) a CF -Constituição da República Federativa do Brasil.
Acima descrevemos o preâmbulo da CF, promulgada em 5/8/1988, nos parênteses, sonhos externados, adaptados, derivados de um ciclista nordestino, brasileiro e também eleitor.
Na pedalada cotidiana e especialmente em 7 de setembro, quando nós brasileiros(as) refletimos sobre 200 anos da independência da nossa pátria Brasil. É necessário reafirmar o fortalecimento, independência, harmonia e o constante aprimoramento das instituições que compõem os 3 poderes da União. Legislativo, Executivo e Judiciário, garantindo o nosso giro cotidiano na estrada cidadã, sempre dentro das regras e limites constitucionais, lembremos que governos e cargos públicos são transitórios.
Nós cidadãos(ãs) brasileiros(as), ciclistas com direitos e deveres, eleitores(as), podemos nos inspirar no exemplo dos ciclistas suíços(as), que em 2018, votaram a favor da incorporação da bicicleta à Constituição da Suíça, com o objetivo de garantir que a prática do ciclismo tenha obrigatoriamente todas as infraestruturas adequadas.
Somos Ciclistas e Eleitores(as), (responsabilidade coletiva), escolhemos os nossos representantes, se estamos contentes ou descontentes com os rumos do Brasil, vamos dialogar sem pós-verdades, buscando caminhos transparentes, concretos e racionais, sem salvadores da pátria, encontrando melhores rotas para resolver os gargalos do nosso pedal coletivo, errando ou acertando, na prática cidadã do conquistado exercício do (voto popular). Não como torcida organizada, velho clássico do pneu furado, corrente quebrada: (Nós contra Eles(as)). Aí já era! Pedalada improdutiva de quem gira para desconstruir os pilares da democracia.
Para refletir: plaquinhas do Movimento @cicloolhar
Liberdade de expressão não é liberdade de ofensa, extremismo, intolerância, conflitos e promoção da desmoralização institucional. Vamos debater ideias com respeito, usando a melhor marcha na catraca das ideias republicanas, pedalando com consciência, ações coletivas em constante mobilidade na defesa do Bem Comum, Mobilidade Humana, Justiça e Paz, levando no bagageiro da cidadania nossas suadas garantias constitucionais.
Sem gente que pedale para nos tirar os frutos do nosso suor, sem larápios que desviam os bens que o nosso povo juntou no histórico bolo mal dividido, sem bandoleiros e sicários no trânsito dos diversos brasis, nos poderes da República ou em qualquer lugar pondo em risco as nossas vidas. É o Brasil dos meus sonhos, é minha pedalada de liberdade.
Sem gente que pedale para nos tirar os frutos do nosso suor, sem larápios que desviam os bens que o nosso povo juntou no histórico bolo mal dividido, sem bandoleiros e sicários no trânsito dos diversos brasis, nos poderes da República ou em qualquer lugar pondo em risco as nossas vidas. É o Brasil dos meus sonhos, é minha pedalada de liberdade.
Para reflexão: plaquinha @cicloolhar inspirada no 28° Grito dos Excluídos, CNBB
Já fomos cidadãos(ãs), eleitores(as) e ciclistas mais fraternos(as), mais vizinhos(as) e amigos(as), muito mais solidários(as), na perigosa trilha da polarização irracional, sem freios, notícias falsas, psíquico sem capacete, donos da razão nas estradas infinitas do livre-arbítrio, mal uso da liberdade, nas bolhas ideologias das redes sociais, já não somos o mesmo Brasil. Quero de volta o giro dos meus sonhos, repleto de ciclistas com rostos risonhos, pedaladas mais solidárias, com esperança, diálogos, de ciclistas/eleitores(as) que se conheciam como vizinhos que se reuniam e se protegiam.
Aos ciclistas brasileiros(as) que tombaram vítimas da pandemia e morreram acreditando no giro da nossa democracia, mesmo diante de tanta irracionalidade uniformizada de vaidades, negação e desumanidade.
Pedalada de reflexão inspirada na CF, e na música: “Ao país dos meus sonhos” do Pe. Zezinho, scj.
Pedalada de reflexão inspirada na CF, e na música: “Ao país dos meus sonhos” do Pe. Zezinho, scj.
Dado Galvão é ciclista e documentarista, idealizador do Movimento @cicloolhar
Setembro/2022