Jesus ciclista, marginalizado, bike-operário.

 

Jesus é um ciclista de 33 anos de idade, trabalhador informal, vive em um bairro periférico de uma grande metrópole brasileira, oriundo da Venezuela, país mais pobre da América Latina,segundo o FMI, chegou ao Brasil na pré-pandemia, pela fronteira norte, pedalando e caminhando com outros(as) compatriotas, dentre eles(as) pai e mãe, ingressaram em território brasileiro pela cidade de Pacaraima no estado de Roraima, onde todos os dias chegam venezuelanos(as), jovens, crianças e idosos, fugindo da fome, miséria e opressão, uma diáspora.

Mistérios da vida, coincidência, etc, o ciclista refugiado, fez amizade com um motorista de aplicativo de nacionalidade brasileira, que tinha o nome semelhante ao seu, Jesus, que desabafou, afirmando sobre os inúmeros aumentos nos preços dos combustíveis, “inviável continuar na ‘labuta’, obter algum lucro e levar o pão nosso de cada dia para casa, além de outros gastos como gás e aluguel”, diz o brasileiro.