Um dos expoentes do modernismo do começo do século XX foi Man
Ray, um norte americano nascido em 1890 e morto em 1976, e que como todo
vanguardista se tornou um artista múltiplo, sendo além de fotógrafo, também
pintor, cineasta, desenhista e ilustrador. Em 1915 Man Ray, em contato com a
vanguarda de Nova York, Man Ray inicia suas experiências fotográficas que
acabam se consolidam a partir de 1921, quando em Paris se integra ao grupo
dos dadaístas e passa a se dedicar mais seriamente a fotografia, que
considera um meio mais simples e mais rápido para a revitalização das artes
visuais, por oferecer um vasto campo para as experiências estéticas. Man Ray
consegue isso realizando fotogramas onde os objetos se misturam e perdem
sua especificidade, transformando-se em signos.
Man Ray, Venus restaurada 1936 1971
Para ‘revelar’ o mundo é preciso sentir-se implicado no que se enquadra
através do visor. Essa atitude exige disciplina de espírito, sensibilidade e senso
de geometria. É através de uma grande economia de meios que chegamos à
sensibilidade de expressão. Deve-se sempre fotografar com o maior respeito
ao sujeito e a si próprio. Fotografar é segurar o fôlego quando todas as nossas
faculdades se conjugam diante da realidade fugidia; é quando a captura da
imagem representa uma grande alegria física e intelectual.
Fotografar é colocar, na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração. (Pós-Graduação em Fotografia - UNIARA)
Foto: "Carregue os feridos", Dado Galvão, Centro, Jequié (Bahia), setembro de 2016.
Foto: Packaging Society: Rótulos, código de barra e produtos.Dado Galvão,
Centro, Jequié (Bahia), setembro de 2016.