Jequié anuncia maior São João da Bahia enquanto atrasa investimentos em mobilidade. #cicloolhar
E se o DJ Alok pedalasse em Jequié? #cicloolhar
A bicicleta em Niterói, Rio de Janeiro #CidadeseSoluções #cicloolhar
Acorrente sua bike aqui, invisível! #cicloolhar
Papa Francisco envia mensagem para a Campanha da Fraternidade: “louvo o esforço em propor o tema da ecologia” #cicloolhar
Ciclistas e a invisibilidade no trânsito: Rodovias federais que cortam a Bahia registraram mais de 4 mil acidentes no último ano. #cicloolhar
No giro da CF 2025: Ciclismo com Fraternidade e Ecologia Integral. #cicloolhar
Doações de 600 bicicletas transformam vidas de pessoas carentes #cicloolhar
Anel viário de Jequié, recebe 4,60 km de ciclofaixa. #cicloolhar
Jequié: prefeito, pavimentação asfáltica com ou sem ciclofaixa? #cicloolhar #cidadania
Salve o planeta, pedale! 11º Bicicultura e 13º Fórum Mundial da Bicicleta. #cicloolhar
Dado Galvão, Movimento @cicloolhar
junho, 2024
Jequié e a Bicicleta de Troia. #cicloolhar #Jequié
Qual o preço de um capacete para ciclista? Partilha e reflexão #cicloolhar
Agradecemos pela valiosa partilha enviada via Instagram, pela ciclista Stella @diasdesolitude de Curitiba - Paraná, para nossa reflexão.
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Promova doações de capacetes novos ou usados (que estejam em bom estado de conservação), para ciclistas de baixa renda, pobres. Doações individuais ou coletivas são importantes na construção de uma mobilidade mais humana e fraterna, que salva e protege vidas.
Partilhe com o seu grupo de ciclismo, amigos/as do pedal e promova doações de capacetes na cidade onde você mora e anda de bicicleta. Para o bem comum, vamos agir localmente, pensando sempre na nossa casa maior.
Possíveis dúvidas, fale com o Movimento @cicloolhar #cicloolhar
fevereiro/2024
Campanha incentiva doação de capacetes para ciclistas na Bahia. #cicloolhar
Sobre a forma de doação, o criador do movimento, Dado Galvão, respondeu ao CORREIO que a principal missão da campanha é estimular os ciclistas a expandirem a ação para outras cidades. “Nós estamos dando o exemplo aqui de Jequié, no interior da Bahia, mas o que a gente quer é que a pessoa assista o nosso vídeo, veja a nossa ideia e reproduza na na sua cidade, mobilizando grupos de ciclismo e amigos/as do pedal”, disse. (LEIA MAIS AQUI)
Ciclista: você vai trocar o capacete ou tem um capacete encostado em casa? #cicloolhar
Partilhe com o seu grupo de ciclismo, amigos/as do pedal e promova doações de capacetes na cidade onde você mora e anda de bicicleta. Para o bem comum, vamos agir localmente, pensando sempre na nossa casa maior.
Possíveis dúvidas, fale com o Movimento @cicloolhar (assista ao vídeo).
Julieta(s) seguem pedalando! #cicloolhar
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou (6/1) a morte da ciclista e artista circense venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, (38 anos). Ela estava desaparecida desde 23 de dezembro, quando percorria em uma bicicleta cidades do interior do Amazonas.
Julieta foi encontrada morta (5/1) teve o corpo queimado, foi estuprada e enterrada em uma cova rasa. Os detalhes do crime foram revelados pelos acusados em depoimento à (PC-AM) no município de Presidente Figueiredo, que possui mais de 30 mil habitantes, números do IBGE, território onde ocorreu a barbárie.
Segundo o relatório policial, que a jornalista Adrisa De Góes, da Revista Cenarium Amazônia, teve acesso, o casal que assumiu a autoria do assassinato e tiveram prisões preventivas decretadas, foram identificados como Thiago Agles da Silva, 32, e Deliomara dos Anjos Santos, 29. Ambos moravam próximo ao local onde a ciclista estava hospedada, no Espaço Cultural Mestre Gato, localizado no Ramal do Urubuí, km 1 da BR-174.
Investigações, comandadas pela 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) , chegaram à dupla após partes da bicicleta de Julieta ser encontrada por um trabalhador em um matagal perto do local que funciona como ponto de apoio para pessoas que trafegam de bicicleta ou a pé pela rodovia.
Após ser interrogado pela polícia sobre o paradeiro da ciclista, Thiago, inicialmente, disse que ela havia passado a noite no espaço de hospedagem e seguido viagem, mas depois ele confessou o crime e mostrou onde o corpo de Julieta havia sido enterrado. Mesmo com a confissão, a versão do casal é divergente.
Descrevemos abaixo versões da barbárie para refletirmos nos pequenos detalhes das narrativas sobre os caminhos que potencializam violências.
Versão da acusada
“Em depoimento à polícia, Deliomara afirmou que o companheiro Thiago Agles estava há três dias usando drogas e ingerindo bebida alcoólica e, na madrugada do dia 23 de dezembro, por volta de 1h da manhã, ele planejou roubar o celular de Julieta, que estava com o aparelho celular na rede em que estava deitada, na varanda da residência.
A suspeita disse que o homem foi até a rede onde a vítima estava dormindo e exigiu que ela entregasse o celular. Depois, ele enforcou a vítima, a jogou no chão e mandou Deliomara amarrar os pés de Julieta. Em seguida, Thiago arrastou a artista para a cozinha da residência e começou a cometer abusos sexuais.
Ao presenciar a cena e com ciúmes da situação, Deliomara jogou álcool nos dois e ateou fogo. Com o corpo em chamas, Thiago correu e apagou as chamas com um pano molhado e foi ao hospital municipal em busca de socorro. Já a suspeita relata que amarrou uma corda no pescoço da vítima, que estava desacordada, e a arrastou para a área de mata, próximo à residência, e a enterrou”.
Versão do acusado
“Thiago Agles não confirma a versão de Deliomara. Ele relata que estava usando entorpecentes com a Julieta e que, em determinado momento, a esposa, com ciúmes, teria jogado álcool nos dois e ateado fogo. O suspeito confirmou à polícia que tem passagem na Justiça pelo crime de tráfico de drogas no Estado de Roraima e estaria residindo em Presidente Figueiredo há 7 meses.
O casal tem cinco filhos, sendo um bebê de dois meses. As crianças foram encaminhadas pelo Creas, ao Conselho Tutelar, aos cuidados de um familiar”.
Julieta não morreu porque era ciclista, cicloviajante e artista. Mas a violência no trânsito brasileiro mata muitos/as ciclistas cotidianamente.
Julieta não morreu porque era migrante. Porém, levava na sua memória, compatriotas parentes, amigos, famílias brutalmente espalhados pelo mundo em busca da sobrevivência humana, reflexos da diáspora venezuelana, efeitos de uma ditadura cruel, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Venezuela é o país mais pobre da América Latina, no Brasil, os refugiados/as venezuelanos/as estão espalhados por todo território nacional. Dados de (2023) da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) sinalizam que mais de quatro milhões de refugiados e migrantes da Venezuela lutam para acessar necessidades básicas nas Américas.
Julieta não morreu porque era mulher. Contudo, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). Em 2022, uma mulher foi morta a cada 6 horas, no Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Julieta morreu porque o Brasil é um país perigoso. O direito de ir e vir (garantido na constituição brasileira) está completamente ameaçado pelas mais variadas formas de violências, organizações criminosas do narcotráfico, demarcam territórios em pequenas e grandes cidades brasileiras, pichações com siglas em muros, mortes violentas, controle de bairros, cracolândias nascem e externam o caos de um problema sem fim de segurança e saúde pública.
Julieta morreu na região mais pobre e violenta do Brasil. Estudo (2023) do economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), confirma o retrato já conhecido da pobreza no Brasil: os piores casos estão nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Seis Estados do Nordeste e seis do Norte estão entre os 12 mais violentos do Brasil, de acordo com informações (2023) do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Outras Julieta(s), infelizmente, estão morrendo agora. Os três poderes da república brasileira e seus agentes, parecem cada vez mais engessados, distantes em suas bolhas de poder, sem ações concretas e permanentes, diante de uma realidade cotidiana de violência que todos/as nós conhecemos ou já ouvimos falar, que atinge todo o território nacional.
Descrevemos parte da nota de pesar divulgada pela representação do ACNUR, no Brasil. (...) “Assim como muitas mulheres refugiadas e migrantes, Julieta levava sua arte, cultura e conhecimento a diferentes comunidades no Brasil. Nossos sentimentos estão com amigos e familiares de Julieta, especialmente aqueles que esperavam por seu retorno seguro ao país de origem”.
Quem escreve é Dado Galvão, ciclista e documentarista, idealizador do Movimento @cicloolhar. Vivo e pedalo em Jequié - Bahia, infelizmente considerada, a cidade mais violenta do Brasil, segundo o 17° Anuário Brasileiro da Segurança Pública.
janeiro/2024
Ciclistas, testemunhas da diáspora venezuelana. #cicloolhar
Ciclistas, testemunhas da diáspora venezuelana.
Já são quatro anos do Concurso Cultural de Foto(grafia) @cicloolhar, que acontece desde o ano de 2019, para refletir sobre o dia 10 de dezembro, data dedicada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
ANDAR DE BICICLETA É UM DIREITO HUMANO NAS RUAS E ESTRADAS!